Alienum phaedrum torquatos nec eu, vis detraxit periculis ex, nihil expetendis in mei. Mei an pericula euripidis, hinc partem.

Os raios são particularmente perigosos em espaços abertos, onde as pessoas estão mais expostas. É essencial ter consciência do risco de estar ao ar livre, por exemplo, nas praias, nas montanhas, nas florestas, nas competições desportivas, na agricultura e pecuária, e em qualquer outra atividade que exija estar ao ar livre.

É nestas zonas que se regista o maior número de mortes causadas por raios, principalmente devido à ausência de meios de proteção e ao maior tempo que decorre desde o momento do acidente até ao acesso a cuidados médicos. O desconhecimento das orientações de proteção pessoal também aumenta a probabilidade de ferimentos causados por raios.

O número de mortos e feridos causados por trovoadas pode ser reduzido se conhecermos os mecanismos pelos quais o raio causa lesões no corpo humano, se formos capazes de identificar os sinais de perigo com os níveis de risco associados, se conhecermos as ações preventivas que reduzem a probabilidade de impacto direto e também as ações de mitigação para ajudar as pessoas atingidas por raios.

Efeitos do raio no corpo humano

As lesões podem ocorrer devido a fenómenos típicos da eletrocussão (paragem cardíaca ou respiratória, queimaduras de vários graus), ou por traumatismos causados pelas quedas, queda de objetos, etc.

Sinais de perigo

Para nos protegermos do raio, a primeira coisa a saber é identificar os sinais de perigo. Há sinais que são mais evidentes que outros, e há que ter em conta que cada um deles implica diferentes níveis de risco e, portanto, proporciona diferentes tempos de antecipação perante a queda de um raio.

Observação de raios

Mesmo que seja vista à distância, a tempestade pode aproximar-se muito rapidamente.

Ouvir o trovão

O intervalo de tempo entre o relâmpago e o trovão indica a distância do último raio que caiu.

Falha nos sistemas elétricos

Os cortes de eletricidade devem-se normalmente a uma falha na rede devido à queda de um raio.

Cabelo eriçado

Cuidado, se ficarmos com os cabelos em pé, estamos em situação de alto risco iminente.

Medidas de segurança para
vida quotidiana

A melhor solução para um acidente é a sua prevenção. No caso das trovoadas, há uma série de práticas que ajudam a reduzir o risco de ser atingido por um raio.

Se detetarmos algum dos indicadores de situação de risco, podemos tomar algumas medidas para reduzir o risco de ferimentos, mas temos de ter consciência de que cada ação requer um tempo de execução.

Algumas ações individuais que podem ser tomadas quando são detetados sinais de trovoada, são as seguintes:

Refúgios seguros

  • Procure sempre abrigo num edifício, de preferência com proteção contra raios (para-raios).
  • Se não existirem edifícios na zona, um veículo totalmente fechado pode servir de abrigo.

Espaços exteriores

  • Se estiver a realizar uma atividade a uma altura superior à habitual (como montar a cavalo ou trabalhar numa plataforma ou andaime), deve descer até ao nível do solo e afastar-se da estrutura.
  • Deve afastar-se sempre de objetos altos e pontiagudos, como árvores, postes, guarda-chuvas, torres, etc.
  • Evite tornar-se o ponto mais alto da zona, reduzindo a sua altura e adotando a postura de segurança: agachado, com os pés bem juntos.

Uma correta atuação pode salvar a vida das pessoas.

Primeiros socorros

Se uma pessoa foi direta ou indiretamente ferida por um raio, a primeira coisa a fazer é chamar os serviços de emergência para obter ajuda médica especializada. Os ferimentos causados por raios podem ser classificados de acordo com a sua gravidade em ligeiros, moderados e graves. Mesmo que a vítima tenha um ferimento ligeiro e esteja apenas atordoada, é necessário dirigir-se a um hospital para avaliação e tratamento. Os doentes com ferimentos moderados, para além de estarem desorientados, podem apresentar uma oscilação das extremidades durante várias horas. Se a pessoa não estiver a respirar, deve iniciar-se imediatamente a reanimação cardiorrespiratória. As vítimas com ferimentos graves sofrem por vezes uma paragem cardíaca. Nestes casos, a reanimação cardíaca pode ser útil.

O compromisso conjunto das instituições e da SALWO na divulgação das regras de segurança individuais evita acidentes mortais.